Tuesday, August 14, 2007

Será mesmo assim?

Ainda me pergunto se as coisas são como são. Se são apenas isto. Discutir com familiares, boas disposições, más disposições, velhos amigos reunidos, antigas intrigas lembradas, olhares parvos, revirados, marcados por alguma coisa que já foi, sonhos com pessoas que já cá não estão, calores, palpitações, doenças, problemas que não sabemos se são reais, aproveitar ou desperdiçar o tempo, escrever em blogs, lembrar disto e daquilo ... As crises existenciais existem e pelos vistos ando numa! E em plenas férias. Tenho saudades de ser criança onde a inocência era genuína. E apesar disso, o meu 'sofrimento' hoje é genuíno, ao contrário do que se pode pensar. Sou por natureza ingénua e parvinha, mas sei colocar-me no meu lugar devido.

Estou triste. Estou bêbeda. Um bom resto de noite que vou curtir a minha noite. Possivelmente acompanhada.

1 comment:

Anonymous said...

São sim, e normalmente aos ciclos.

Sou um extremo defensor que o mau serve para realçar o quanto o bom é mal apreciado. As crises existem e surgem e eventualmente saimos delas com a ideia de as ter resolvido para sempre até estas voltarem iguais ou piores que antes.

Acho contraditório dizer que te achas ingénua e parvinha e ao mesmo tempo te questionares sobre o que vives. Não traduz ingenuidade, traduz vontade de compreender.

Para mais seja quais forem as tuas razões para estares assim, isso não as torna menos importantes ou mais estupidas que as dos outros por te achares ou acharem ingénua/inocente. Aprecio imenso a tua inocencia porque para quem esteve do outro lado dos espelhos e do fumo contigo, ela é a que te faz ter a capacidade rarissima nestes dias que correm de não julgar a pessoa com quem estás a falar e de ter uma palavra livre de juizos sobre ti e o outro dentro da conversa. Faz com que certas alturas contigo sejam para alem de boas conversas, momentos sentidos.

Por mim quero dizer que gostava de saber o que sei hoje e ter 16 anos de novo e se não puder ser...então há sempre o alcool.

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