Tuesday, September 30, 2008

Story Tellers #1

Ele estava na rua. A vaguear. Na baixa sentia-se 'menos sozinho'. Parecia que a semana lhe estava a cair em cima e precisava de alguém. Não era o divórcio dos pais ou a falta de dinheiro. Era o problema que todos os adolescentes das sociedades modernas e do século XXI têm: a paixão, ou aquilo que julgam ser paixão.
Estava a sofrer por alguém, por ele, por todos. Apetecia-lhe fazer qualquer coisa, revoltar-se, virar-se contra tudo. Já nada era seguro e nada parecia encaixar porque não tinha a atenção de quem mais queria e 'precisava'.
Chegou a casa, jogou os dedos à garganta e num instante puxou o autoclismo com aquilo que só poderiam ser os restos do almoço. Com a cabeça à roda, sentou-se no sofá a beber água e a engolir aquele sabor amargo na garganta arranhada. Ligou a televisão e ficou estático, durante duas horas a pensar no que tinha feito. A arrepender-se, da mesma forma que se arrependeu do dia anterior, e do dia anterior e assim sucessivamente. Ele sabe que o sentimento passa da próxima vez que se sentir em baixo e tentado a estragar-se.
Sem saber ao que e a quem recorrer, achou que se estava a ajudar sozinho, que assim se ia sentir melhor, menos abandonado e menos carente, apesar do vazio no peito e, constantemente, no estômago.
Verdade seja dita, sentia um prazer pequeno depois de passar algum tempo. Quando a barriga dava horas, fazia qualquer coisa que o distraísse. Era mais um dia na vida dele, de mais um no século XXI.

Aniversário

Parabéns L.



Conversas de metro

Rapariga 1: Alguma vez te disseram que és uma pessoa indispensável na vida de alguém?

Rapariga 2: Não! Nunca tinha pensado nisso.

Rapariga 1: A mim também não. Já ouvi dizerem de outra pessoa, ou dar a entender. Mas a mim, nunca.

Rapariga 2: Deve ser bom, não? Ouvir 'não sei o que faria sem ti' ou 'tenho saudades de te ouvir sorrir', é esse tipo de coisas que te referes?

Rapariga 1: [não percebi bem o que ela disse]

Rapariga 2: Pois. Acho que nem todas as pessoas têm essa sorte ou então, só não significam esse tanto para outra pessoa.

(a conversa sofreu algumas alterações gramáticas porque a linguagem utilizada não foi essa)

Depois de sair numa das estações da linha amarela pus-me a pensar nesse assunto, também. Prefiro não deleitar as minhas conclusões porque só fazem sentido para mim.

Monday, September 22, 2008

@ Lisboa

Depois de uma longa estadia de três meses na minha cidade natal, regressei à base laboral. Não sei se me sinto triste, feliz, aliviada, chateada.. Acabo por voltar para um rotina que aprendi a apreciar e desfrutar, à minha própria maneira. Onde tenho de me esforçar para me sentir bem! Ainda me lembro a minha revolta de primeiro ano, quando só queria voltar para Lagos todos os fins-de-semana, nada aqui era positivo, nada me fazia sentir bem. No segundo ano começo a conhecer mais esta cidade e os prazeres que ela tem. Este terceiro ano.. Logo se vê.

Isto só para desejar um bom ano a todos os bloguistas e que a farra seja mais e melhor!

Friday, September 19, 2008

Milão



Milão 2008

A Estação Central - maior e mais imponente da Europa - e a Catedral Gótica. As melhores qualidades de Milão. Para os ricos vale a pena um dia de compras, eu, fico-me pela arte e religião. Foi a maior desilusão de Itália - e a mais poluída. Recomenda-se de qualquer forma.

Verona



Verona 2008

Para quem gosta da mistura de campo e cidade, Verona é a cidade perfeita para casais. Com o mito do Romeo e Julieta a pairar, as pessoas são bonitas, clássicas e simples. As lojas pequenas e as casa assemelham-se a Veneza, um estilo italiano que marca uma visão de espectáculo. Um outro mundo.

Veneza - Parte II






Veneza 2008

Ícones, ruas, ruas, ruas, mar, mar, mar. Nada farta em Veneza. Dizem que é demais, mas eu não me cansava. Passar infinitas pontes, por infinitas portas, a procurar os mais diferentes pontos de vista. Espectacular!

Thursday, September 18, 2008

Veneza - Parte I


Veneza 2008

A cidade do encanto, dos barcos, das portas, das flores, da água, das janelas. A cidade maravilha. A cidade com letra grande. Uma cidade que nem parece uma cidade. Agradou-me e fico extremamente melancólica a ver fotos.


Depois de..

... uma ausência prolongada - espécie de férias de tudo - volto quando me sinto preparada para escrever, ou quando sinto que tenho alguma coisa para dizer. Os bloqueios são normais, mais a mais durante períodos em que nada de significante nos acontece que mereça atenção bloguista. A 4 dias de começar o último ano de universidade, com apenas 19 anos, vejo-me com demasiado tempo entre mãos para... bem TUDO!
Ultimamente tenho tido a companhia da minha mais antiga amiga. Somos o casal benneton! Sabe bem pensar que, depois de tantas coisas diferentes experimentadas, o reconforto aparece de quem menos esperava. Seja num almoço, num jantar, numa conversa, numa discussão ou num mal entendido, aquilo que acontece já é natural.

Na próxima vez vou postar fotos da Cidade, com letra grande.