Monday, September 7, 2009

nova morada

http://topdainfamia.blogspot.com/

Tuesday, June 23, 2009

200. última.

i can't breath without you

Monday, June 8, 2009

Story Tellers #14

Ele gritou AAAAAAAAAAAAAAAH numa dor excruciante quando lhe espetaram aquela agulha enorme no braço. A ideia de passar o dia com um tubo enfiado no braço, no nariz e no pénis não agradava. Não agradava nada. A B. chegou ao pé dele e agarrou-lhe na mão, ele não percebia como a deixaram entrar naquela altura na sala de hospital, mas não questionou, deu graças a Deus não estar sozinho. Entretanto ela ofereceu-se para lhe ir buscar uns cubinhos de gelo em água, para aliviar qualquer pressão que estivesse a sentir. Ele não se estava a aperceber do ambiente envolto. Da sala de emergência cheia de pessoas aos gritos e a gemer, não se apercebeu porque era um deles. Uma daquelas pessoas e nunca pensou que alguma vez na vida fosse acontecer tal coisa. O que esperavam dele era uma recuperação rápida e lenta - como todas são. Até que, finalmente, se lembrou de perguntar o que é que tinha acontecido. O enfermeiro ao seu lado disse que tinha havido um desastre de carros massivo na A23, e muitas pessoas tinham vindo parar ao hospital. Lembrou-se da B. e porque é que ela não tinha sofrido nada (graças a Deus). Eles perguntaram quem era essa B. e se vinha com ele no carro. Ele afirmou e perguntaram que carro tem, um Smart para dois e o enfermeiro encarou o médico com um olhar tão profundo, tão desiludido, tão preocupado e, então, apareceu a B. ao lado dele, com o copo de água. Respirou de alívio e disse ao enfermeiro que era esta a outra passageira. O enfermeiro assustado perguntou quem, e ele, esta que está com o copo na mão. Outro olhar, outra onda de pensamentos, e então, o enfermeiro pediu um scan completo para poderem perceber o que se estava a passar. Ele começou a gritar e pediu à B. que não o deixassem levar porque se sentia bem. Horas mais tarde, dentro daquela máquina grotesca, a adrenalina parou de fazer efeito, o coração não aguentou e deixou de bater. O incessante piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii nunca mais acabava, e de repente um choque percorreu o corpo dele, como uma espécie de arrepio ou faca que espeta na coluna. Nunca nada lhe doeu tanto. Nunca desejou tanto estar morto. Afinal de contas, sem a B. na sua vida, nada fazia sentido.

Wednesday, June 3, 2009

ingratos

são todos uns ingratos

Tuesday, May 26, 2009

Thursday, May 21, 2009

Season Finale

Já a chegar ao final da semana, apercebo-me que, daqui a um mês, sou licenciada, ergo desempregada. Numa época final de trabalhos, frequências e mais trabalhos, vejo-me ansiosa por acabar. Mal posso esperar por sair daquele buraco onde não sei o que pensar das pessoas e onde ninguém me ouve ou mal liga ao que eu digo. Tenho saudades de outros tempos e mesmo assim, tempos onde a inocência já era um ponto no horizonte e a língua das pessoas tinha trela. Parece-me que ninguém fica isento de falar ou ser falado e sem se perguntar se vale realmente a pena. Acabamos por ser mal interpretados, deixam de nos falar ou simplesmente se tornam cínicos, apesar de não admitirem. Mas isto vai durar sempre, principalmente porque as pessoas ou não se contentam com a sua própria vida ou então não têm nada melhor para fazer. Não sabem ser amigas, nunca aprenderam. Ou então, só são amigas de quem lhes interessa. Medo destas pessoas de quem me vejo rodeada.

Monday, May 18, 2009

dita who?


Dita Von Teese

Tuesday, May 5, 2009

anani ananão

As pessoas para lerem, ouvirem, fazerem e dizerem, têm de ter uma certa predisposição. Não se pode fazer tudo, ao mesmo tempo, a vontade nem sempre é a mesma muito menos a de se ler, ouvir, fazer e dizer. Acontece-me passar pelas coisas, olhar para elas, mas naquela altura, não me apetece. Deixo para mais tarde. Normalmente, não me arrependo. Não sei o que é, como vem ou como vai, mas tenho mesmo de estar com disposição, com humor, vontade. Até para estar com pessoas que, quando se força, deixa de ser natural e agradável como deveria ser para passar ao arrependimento e ao 'nunca mais volto a fazer'. Coisas do género. Isso acabou de me acontecer agora, vi um filme de 3 minutos e 51 segundos que, se fosse visto noutra altura não seria tão apreciado. Mas não consigo explicar a minha prédisposição. Talvez porque precisava de ouvir uma coisa bonita depois de um dia muito calorento e um tanto cansativo, que começou às 6 e meia da manhã com música de ginásio e precisava de alguma coisa que me acalma-se. E foi então que vi.

Sunday, May 3, 2009

história da carochinha

Depois de ultrapassarmos os piores momentos*, chorarmos as ínfimas lágrimas, sufocarmos o último suspiro, ainda nos encontramos prontos para outra. Para a próxima e a próxima. Só me pergunto, e quando não houver próxima? Quando deixar de existir aquele momento a seguir, onde se fazem as pazes ou se dizem palavras de conforto. Quando não soubermos que é, de facto, a última vez. Nem digo que nos falamos, mas o último toque, o último beijo, a última mágoa partilhada ou dor sentida. Tenho de me aperceber que nada dura para sempre e as relações são demasiado volúteis. Não só as amorosas, mas as amigáveis também. Conseguem ser más e ruins e deixar-nos num estado de irritação puro, em que nem conseguimos dormir. Onde está aquele rastilho de sensatez, de companheirismo, de preocupação com o outro? Vejo-me rodeada das pessoas mais egoístas que não tiram o dia para perguntar como estás ou o que é que se tem passado contigo ultimamente. Só querem saber de partilhar o que, supostamente, não se deve contar à pessoa a seguir, guardar para nós. E quando uma pessoa realmente guarda, sabe-se que já outros sabem e vêm eles quebrar o suposto segredo. É natural que se guardem segredos, mas ninguém está isento de guardar opiniões. E as minhas ultimamente pouco importam, são sobrepostas ou até ignoradas. Mais e mais as pessoas fazem o que querem, como querem e sem se preocuparem com alheios, com outros, com os sentimentos dos outros. Quero mandar tudo para o inferno por estar farta de acarretar fardos quando ninguém acarreta os meus. Quando é tudo à volta do outro e do que o outro faz, diz, sente, fez, não quer fazer, quer evitar, se sente mal, confuso... AAAH! Vão dar uma volta e comecem, de vez em quando, nem que seja uma vez por mês, a pensar nos outros e a pensar que os outros precisam, também, de ser ouvidos.

*dramatização

ao terceiro de maio...

... apercebo-me!

your lies helped me find truth in myself

postsecret