Wednesday, September 26, 2007

Numa conversa com uma amiga apercebi-me de sou ainda uma criança neste mundo das relações para o qual somos lançados. Obrigados a criar relação com tudo, com a família, o vizinho, o colega, o amigo, o animal, a relva, a árvore, o vento (já pareço a Pocahontas a falar).. Temos de ter relação com qualquer ser do mundo. Até com o telemóvel ou computador temos relação. Estou a descobrir que somos criancinhas que crescem e se alimentam das relações, mas, na maior parte das vezes não sabemos lidar com elas. Não sabemos lidar com os sentimentos que nos inundam, nos rodeiam. Sentimo-nos confusos, tristes, desapontados. Eu sei que me sinto assim quando algo não corre como eu queria, ou como eu pensava, ou como eu expectava. Pois é, a reciprocidade é uma coisa lixada e quando não a temos mais vale nem pensar nisso. Ou não. Pensar leva-nos a divagar e a divagação nunca é boa, sai-nos cara. Os macaquinhos da cabeça crescem, as lágrimas batem à porta e pronto. Está o caldo entornado. Assim, fico-me pelo 'whatever' do assunto e, passando ao lado, sinto que continuo mais criança que antes. Que continue a montanha russa.

Tuesday, September 18, 2007

Século XX(I)

Que tipo de paz buscamos nós? Falo sobre a paz genuína, o tipo de paz que faz a vida na Terra valer a pena ser vivida. Não simplesmente a paz no nosso tempo, mas a paz eterna. Os nossos problemas são causados pelo Homem, portanto podem ser resolvidos pelo Homem. Uma vez que, em análise final, a nossa ligação comum mais básica é que todos habitamos este planeta pequeno, todos respiramos o mesmo ar, todos cuidamos do futuro das nossas crianças e todos somos todos mortais.

J.F.Kennedy

Parece uma frase sensata, dita por um homem sensato, ou pelo menos na altura. Todos nós passamos pelas questões do mundo, das pessoas, das acções, dos acontecimentos. Todos nos lembramos de determinadas coisas significativas que, para o presente não importam mas importarão no futuro. Seja pelo mundo, pelos outros ou por nós.
Hoje em dia a paz é adquirida, um dado no qual quase ninguém pensa, pelo menos não o cidadão comum. Só quem uma vez não teve paz sabe o realmente é a paz. Acho que isto não interessa muito, mas achei a frase apelativa, motivadora. Será?

Eeh