Saturday, March 8, 2008

Erupções de literatura #1

Aquela manhã começou cedo e noite tinha acabado tarde. Ela olhou para ele e pensou no que seria se o teste desse positivo. O que fariam?
Rapidamente se esqueceu quando o braço, que passou por baixo do pescoço, a enrolou e apertou e com um simples beijo na testa, adormeceu por meia hora. A porta a bater deu o sinal que despertou rapidamente os sentidos e, nos dez minutos seguintes tudo se esclareceu.
O colchão que estava no chão apelava a explosão de uma coisa maior e tão universal, aquilo que todos os seres humanos têm em comum: o sexo.
Deitaram-se e a sua mão gentilmente percorreu a perna dela. Ela agarrou-o com força, empurrou-o contra o peito e, abruptamente, começaram a beijar-se. Mas não foram beijos simples, foram beijos apaixonados, devoradores, intensos, reflexo da sensação de prazer a explodir sobre um colchão, no chão...
A sensação que ela tem ao pensar na cara de prazer dele, é inexplicável.
Com beijos terminais, carinhosos e meigos, separam-se e deitam-se lado a lado. Ela pondera no que se acabou de passar e ele... Sabe-se lá!
Mas uma coisa é certa. Aquele braço ainda provoca arrepios quando envolve a suave e branca pele dela, que se sente o ser mais protegido e amado do mundo, ainda que por um outro ser quase inconsciente de sono.