Tuesday, April 1, 2008

Erupções de literatura #3

O doce sabor de despedida envergonha-a, ao mesmo tempo que ele lhe tira as cuequinhas cor-de-pele. Aquela que vai ser a última vez nos próximos tempos, faz com que seja a melhor dos últimos tempos. A paixão é visível, o cheiro a 'ferormonas' sente-se. É impossível não se sentirem possuídos por uma vontade única e principal de se agradarem e serem agradados.
As unhas dele nas costas dela, os movimentos pequenos, suaves, intensos. O prazer que exalam do nariz, da boca, do peito, das pernas. Finalmente, o culminar da relação, o final, em conjunto, em uníssono. Beijam-se, abraçam-se, amam-se!
Ela aproveita essas alturas para ouvir o mais sincero 'AMO-TE' da boca dele, do seu amante, do seu companheiro, do seu motivo de regresso. Sentem-se bem, aliviados, um tanto tristes e acabam a noite a olhar nos olhos um do outro, como se nada mais existisse lá fora e o mundo fosse acabar no próximo instante. Podem dizer que já amaram, que amam e que, no futuro, saberão amar ainda melhor.

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